Angenor de Oliveira, o Cartola, tinha onze quando passou a viver no morro da Mangueira, de onde não mais se afastaria. Nasceu em 1908; foi oló em 1980.
Gênio da nossa raça, ei-lo aqui para fazer melhor nosso dia:
Comentando sua própria obra, ele disse: "Gosto de fazer samba de dor de cotovelo, falando de mulher, de amor, de Deus, porque é isso que acho importante e acaba se tornando uma coisa importante." (Almanaque da Folha de São Paulo).
E, cá entre nós, será que existe coisa mais importante nesse mundo, meus queridos?
Nota extra: meu querido amigo Luiz Antônio Simas, dono do indispensável Histórias do Brasil, lembra que essa música é uma parceria do mestre com o nobre Dalmo Castello. Salve, Cartola! Salve, Dalmo!
7 comentários:
O tempo que passa em dor maior, bem maior...
Meu velho, esse verso é maravilhoso. A garotada tinha que ouvir mais os nossos Gênios da Raça.
É um banho de Brasil.
Abraços!
Vamos fazer essa campanha, meu amigo!
Gênio mesmo!
Oi, Lina!
Obrigado pela sua presença aqui!
Apareça mais vezes!
Beijo!
Meu velho, que se louve também o parceiro do mestre nessa obra prima - o grande e pouco mencionado Dalmo Castello.
Abração
Belíssima lembrança, meu mestre!
Reverência mais do que necessária!
O dicionário Cravo Albin (que, aliás, o nosso dinheiro público pagou) ainda traz a seguinte passagem:
Em 1973, numa feijoada preparada por Dona Zica, conheceu Cartola. Nesta mesma tarde, nasceu a primeira parceria da dupla, "Corra e olha o céu" (...)
Se é verdade eu não sei, mas que fica bonito, isso fica!
Não me deixa esquecer esses grandes pouco mencionados, não, meu careca!
Obrigado pela contribuição!
Beijo grande!
Ah, o mestre Cartola! Sempre torna o dia melhor! Parabéns pelo teu blog! Voltarei! :)
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